JAMES MARTINS

nenhuma poesia

quinta-feira, julho 22, 2010

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alessandra benini dos santos
você calada escuto os calos
por seus pés
(se a periguete anda com o fio todo enfiado
nossa conexão é wireless).

fora das noites e das manhãs
-e nem talvez de mãos dadas-
paramos
aquém da dança dos átomos
(se sangue e escracho fazem o jornal
nosso buraco negro é mais embaixo
do pré-sal).

o amor -que amor é menos-
exala à hora de dormirmos
nosso sono uníssono
(psiu!) e, quieto, simula vazio
...
como o cio do seu silêncio